Jamais imaginei que a maternidade me
transformaria tanto. Ou que enfim me revelaria. Prefiro acreditar na segunda
hipótese.
Meus filhos não só me ensinam, mas
também me divertem. Viver com eles, por eles e para eles é simplesmente viver
completa e intensamente, razão pela qual sou infinitamente grata à vida por ter
me concedido a oportunidade de conhecê-los.
Não. Minha vida como mãe não é
perfeita! Sequer a minha vida como mulher ou como ser humano. Aliás, está a
milhares de quilômetros de distância do que se poderia considerar perfeição. De
qualquer modo, perfeição pra quê? Se são os percalços de cada momento os
verdadeiros instrumentos que nos permitem desfrutar com justiça as alegrias da
nossa existência, então a perfeição na verdade é o caldo que deixaria tudo
morno e insosso.
As linhas que escrevo aqui são uma
forma de guardar no tempo as impressões, felicidades e angústias diárias que
minha condição de mãe me proporciona. Sequer posso imaginar perdê-las no tempo,
vê-las voar com o vento para a longínqua terra do esquecimento. Antes que
fiquem aqui, comigo, com meus filhos e com quem mais queira compartilhar e quem
sabe até com elas se identificar.
Oi Fabiana... estive lendo tuas crônicas... achei um "barato"... muito legais mesmo! Como você escreve bem!! Parabéns!
ResponderExcluirObrigada, queridíssima. Encontrei uma forma de documentar pequenos recortes de nossa vida, para poder no futuro compartilhar com nossos pequenos. Beijo enorme!
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